Aeronaves farão treinamento avançado e missões de reconhecimento e apoio aéreo tático
A Embraer anunciou na quarta-feira a venda de 20 aviões A-29 Super Tucano à Força Aérea dos Estados Unidos, em um contrato totalizando US$ 427 milhões.
— Esta escolha confirma que o A-29 Super Tucano é a aeronave mais efetiva para operações de apoio aéreo leve (...) essencial para os Estados Unidos no Afeganistão e para nossa segurança nacional — disse Luiz Carlos Aguiar, presidente da Embraer Defesa e Segurança, ao comemorar o negócio.
— Estamos prontos para começar a trabalhar e honrados de poder apoiar o governo dos Estados Unidos e seus sócios com a solução de melhor custo-benefício — destacou Luiz Carlos Aguiar.
Os aviões serão montados em Jacksonville (Flórida), em associação com a Sierra Nevada Corporation, para o emprego em treinamento avançado e missões de reconhecimento e apoio aéreo tático, precisou a Embraer.
O consórcio Embraer-Sierra Nevada Corporation já havia conquistado, em dezembro de 2011, um contrato público para equipar a Força Aérea do Afeganistão com 20 Super Tucano, diante da saída das tropas da Otan do país.
Mas a americana Hawker Beechcraft conseguiu a anulação do negócio alegando irregularidades e a Força Aérea americana decidiu fazer uma nova licitação. O contrato entre Estados Unidos e Embraer poderá influenciar na decisão do Brasil sobre a compra de 36 caças, em um negócio avaliado em US$ 5 bilhões, no qual competem o americano F/A-18 Super Hornet da Boeing, o Rafale da francesa Dassault e o Gripen NG da sueca Saab.
O secretário de Defesa interino dos Estados Unidos, Ashton Carter, ligou na quarta-feira para o ministro brasileiro da Defesa, Celso Amorim, para comunicar a vitória da Embraer na concorrência. No telefonema, Carter parabenizou o governo brasileiro pelo resultado, ressaltando as qualidades do projeto desenvolvido pela indústria brasileira de defesa.
Amorim comunicou o fato à presidente Dilma Rousseff, que expressou contentamento com mais uma demonstração da capacidade da indústria aeronáutica nacional. O ministro da Defesa brasileiro classificou o resultado da concorrência como "uma grande vitória" para a indústria nacional.
— Isso certamente vai abrir muitas novas portas para um projeto bem-sucedido, que já demonstrou ser exitoso no país e em outras partes do mundo.
Via: Consulta Tudo
Beijo;*
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